Perguntaram para mim como seria o par ideal. Não sabia ao certo o que responder. Talvez soubesse. Talvez meu coração pedisse para apenas citar um nome próprio. Mas resolvi me concentrar na pergunta e dizer o que eu espero da outra pessoa.

Poderia listar várias palavras ornadas de adjetivos cuidadosamente escolhidos, mas provavelmente seria tendencioso demais em idealizar uma pessoa que não existe. Esperar a pessoa exatamente como eu quero é perder a oportunidade de lapidar e ser lapidado.

Gosto de tantas coisas: música, humor, talento, sorriso – ah, me entrego por um belo sorriso -. Quero compartilhar interesses em comum. Quero alugar um filme ou ver uma peça sabendo que ambos gostarão. Quero viajar para um lugar qualquer ao som alto de “Sing” de Glee, sentindo o vento no rosto e cantando com o máximo dos meus pulmões.

Espero encontrar alguém que possa ter meus dedos entrelaçados aos seus, juntando as mãos de uma forma espontânea. Alguém que o abraço é mais importante, que beijos são fenomenais e que o valor do tempo não existe. Alguém que coloque um sorriso bobo no meu rosto com as coisas mais banais: uma mensagem, um cartão, presente, um simples “bom dia!” ou um rostinho de caracteres. Alguém que saiba o valor do toque, o brilho nos olhos e do encanto das palavras.

Quero alguém que eu possa desejar de todo meu coração estar ao lado o máximo de tempo possível, simplesmente para tentar demonstrar esse luxo de felicidade que me proporciona. Quero continuar a esperar essa pessoa, pois acredito que ela um dia me encontrará.